A Nível de Myself

sexta-feira, outubro 28

Raciocínio

Às vezes, bem raramente mesmo, eu penso que música talvez não seja tão legal assim. Talvez não justifique toda essa paixão que eu e a maioria das pessoas que eu conheço nutrem. Afinal, por que ouvir só música se a própria música está inserida em muitas outras formas de arte? A dança não seria nada sem música. O cinema mudo já era faz muito tempo. Os videogames investem cada vez mais em trilha sonora, seja comprando os direitos de músicas de bandas que estejam em evidência ou contratando suas próprias orquestras e compositores para seus jogos. Então, pra quê ouvir só música? Vá ao teatro, vá ao cinema ou jogue videogame. A música estará também, certo?

Bem, esse raciocínio louco passa mesmo pela minha cabeça às vezes. Normalmente quando eu estou em um dia mais analítico, racional. Hoje, por exemplo. E nem dá pra culpar, porque música pode ser um treco bem chato mesmo, dependendo do quê você for escutar.

Mas aí eu sento na frente do PC, abro o Winamp e coloco pra tocar coisas que... me tocam. E pronto, lá se vai o raciocínio idiota! Aliás, lá se vão todos os raciocínios da minha cabeça. Porque... música serve exatamente pra isso.

Pra fazer a gente parar de raciocinar com a cabeça e raciocinar com o coração.