A Nível de Myself

sexta-feira, junho 2

Rumo ao Futuro

Done, done
Onto the next one
Done, I'm done and I'm onto the next!

Prólogo

Assim termina a música "All My Life", do Foo Fighters (que, como você pode ver ali na coluna lateral, é uma das minhas favoritas dos últimos tempos), e assim pode ser descrito este momento da minha vida.

Digamos que a minha vinda a SP seja dividida em fases. A primeira delas foi a dos seis primeiros meses, que eu acabo de decidir que vou chamar de "Fase de Adaptação - Período 1". Tudo era novo, todo mundo era novo e, acima de tudo, eu era novo para todo mundo. Essa fase até que não foi tão difícil, já que eu mal sabia a opinião das pessoas a meu respeito.

A próxima fase foi composta dos seis meses seguintes, durando todo o resto do ano de 2005. Essa foi a mais difícil, disparado, por uma série de motivos. Esta "temporada" também foi de adaptação (por isso vou chamá-la de "Fase de Adaptação - Período 2"), porém as adaptações foram bem mais complicadas: eu já estava há mais de seis meses em SP e ainda não tinha arranjado emprego, e estava começando a perceber que tinha tido algumas atitudes não muito legais comigo mesmo e com todo mundo que estavam impedindo a minha vida de seguir em frente. Foi a fase de cair a ficha. Mas lá para o meio dessa fase, aconteceu uma virada na trama: eu comecei a frequentar uma casa espírita e -- isso é uma opinião bem pessoal da qual todos têm total direto de discordar -- a partir daí a coisa andou.

Arrumei emprego na Liga DG e isso marcou o fim dessa fase difícil. Comecei a trabalhar, e com isso também comecei a acordar cedo, correr mais atrás das coisas, ter o meu próprio dinheiro e aprender a usá-lo (se bem que ainda não aprendi direito, e a minha fatura do cartão de crédito está aí para comprovar). Essa fase também durou exatos seis meses... e terminou precisamente ontem.

Futuro: A Nova Fase
Ontem foi meu último dia de trabalho na Liga. Porque no início da semana eu recebi uma proposta (e na quarta-feira ela foi oficializada) para trabalhar na Futuro Comunicação. É impressionante como as coisas realmente não acontecem antes da hora certa... A primeira vez que eu bati na porta da Futuro ela ainda nem tinha esse nome: se chamava Conrad Editora. Foi em fevereiro de 2005, e eu me lembro muito bem. Fui lá, na cara e na coragem, do alto da minha inexperiência, e falei com o grande Pablo Miyazawa (na época, Editor da EGM Brasil). Conversei com ele, entreguei currículo, entreguei umas folhas impressas com textos meus e deixei clara a minha intenção de trabalhar lá. Só Deus sabe o quanto eu incomodei esse cara desde então. Ligava, aparecia lá, enchia o saco no MSN... sempre querendo saber quando ia chegar a minha vez de sentar num daqueles computadores e ganhar a vida jogando e escrevendo sobre games. A hora quase chegou algumas vezes, mas nunca chegava de verdade. Hoje eu entendo que não havia chegado porque não era hora, e agradeço por não terem chegado mesmo.

Há alguns meses eu comecei a escrever para a Nintendo World. Começou com uma colaboraçãozinha minúscula, mas logo eu já estava escrevendo matérias inteiras, textos não assinados e cobrindo as seções de outros colaboradores quando estes não podiam escrever naquele mês. Nesse meio tempo também eu abri o blog 16-BIT. Não sei até que ponto esse blog foi uma vitrine para mim, mas acho que alguém deve ter lido e achado legal, porque eu tive a súbita impressão de que, de uma hora para a outra, eu comecei a ser encarado menos como um leitor e mais como um jornalista (ou um projeto de um). Só sei que apareceu uma vaga lá Futuro e o Pablo prontamente me chamou.

Começo segunda e mal posso esperar. Desejem-me sorte nessa nova fase, nesse novo Futuro.