A Nível de Myself

domingo, abril 16

16-BIT

Eu sei que normalmente eu não preciso de motivo especial pra deixar essa birosca de blog sem nenhuma atualização por semanas, mas desta vez eu juro que tive. E o motivo atende pelo nome de http://16bit.wordpress.com.

Arranjem um espacinho nos seus favoritos (ou no seu del.icio.us, caso você seja o mais descolado da turma) para esta URL, porque é o meu novo blog. Lá eu vou estar expondo as minhas opiniões e pensamentos sobre a indústri, a arte e o vício do mundo dos videogames. Ou dois ou três parágrafos escritos na pressa sobre como a Sony fede (o que aconteceu duas vezes na última semana). E sabe o que é mais inacreditável? Eu estou postando todo santo dia no endereço! Até mesmo no feriado da última sexta-feira eu postei, vejam só vocês. Tô me dedicando. =)

E como vocês podem perceber por este mesmo post, o A Nível de Myself não vai ficar jogado às traças -- pelo menos não mais do que sempre esteve. É que eu simplesmente não queria ficar enchendo a paciência dos milhões de vocês que visitam este endereço religiosamente (embora sempre esqueçam de postar um comentário) com posts sobre essa coisa nerd, alienante e elitista que são os videogames.

(Videogame é coisa que deixa a gente retardado, sabia? Eu achava que não, mas esses dias eu ouvi uma senhora no trem dizer isso pra um jovem que lia a sua revista de games favorita. Não pude fazer nada a não ser acreditar na palavra da sábia mulher. Afinal, ela é uma pessoa super informada, que até sabe pra que serve e como usar a barra de rolagem das janelas do Windows. Como não acreditar em alguém assim tão inteligente?)

Mas voltando ao assunto, como eu escolhi o árduo caminho do jornalismo de games (na verdade uma simples desculpa pra um dia descolar uma viagem "a trabalho" pra Los Angeles), eu precisava de um lugar onde eu pudesse escrever sobre o assunto e treinar a minha capacidade opinativa. Um lugar para me fazer ouvir por você aí, que eu ainda não conheço, mas um dia vai me encontrar e me contratar.


Então, não perca tempo e... bem, feche este blog e vá lá checar os seus scraps. Afinal, a quem eu estou tentando enganar, achando que alguém aqui está interessado em um blog de games?

PS.: Eu mencionei que todos os posts de lá têm figuras?

sábado, abril 8

Navegue Feliz!

A Microsoft é uma grande empresa, disso não há dúvidas. Eu posso até não gostar da maioria dos seus produtos, mas é preciso dar o braço a torcer, pleo menos, para as suas técnicas de marketing. Incluir os seus softwares na maioria dos computadores foi uma idéia, no mínimo, genial. E, pensando bem, até que os produtos dela não são tão ruins assim...

O Windows, por exemplo. Ninguém gosta, todo mundo reclama, mas muito pouca gente consegue viver sem. Você pode até dar uma de alternativo e instalar o Linux, ou uma de fashion-ultra-moderninho e turbinar a sua mesa com uma máquina da Apple usando Mac OS X. Mas tudo vai por água abaixo quando você encontra aquele software que te quebraria o maior galho, só para então descobrir que ele só roda em abiente Windows.

E para os escritórios? É praticamente impensável viver sem o Microsoft Office e o seu maravilhoso assistente-clip. Tem gente que bate o pé e instala o StarOffice, o OpenOffice ou qualquer outra dessas suítes de "aplicativos para secretárias". Só até descobrir o pesadelo da imcompatibilidade. Ou das coisas se comportando de maneira diferente do que deveriam. Ou ambos ao mesmo tempo.

Ou seja, os programas da empresa do Tio Bill, de fato, contribuem para a produtividade da nossa vida, e muito. Mas um destes programas não conseguiria constar nessa lista, nem se eu fosse o braço-direito do poderoso Gates: o imprestável Microsoft Internet Explorer. O negócio é tão ruim, mas tão ruim, que qualquer outro browser consegue pelo menos um trunfo sobre ele. Qualquer um, até o mais desconhecido deles. Sim, tem um ou outro site (especialmente os terríveis sites de internet banking) que por algum motivo só funciona com ele. Mas, para todos os outros, navegar com um browser que não tem suporte a abas, não aceita instalação de plug-ins, não abre nova janela (aba, no caso) usando o scroll do mouse e nem adiciona favoritos simplesmente arrastando o ícone da página pra uma das pastas de favoritos não pode ser considerado nada menos do que burrice. E da braba.

Mas, curiosamente (como lhe é peculiar), a raça humana não consegue se dar conta do quão idiota é usar o navegador da Micro$oft. E para ajudar a estes pobres mortais mais, digamos, lerdos, é que o BrowseHappy (NavegueFeliz, em bom português) foi criado.

Browse Happy logo

É um site simples, didático, que vai direto ao ponto. Direto ao cerne da questão, ao X do problema. A mensagem que ele passa é muito clara e direta: NÃO SEJA UMA ANTA, TROQUE ESSE NAVEGADOR TOSCO!

O site apresenta relatos de pessoas normais, como você, que trocaram de navegador e tiveram a sua qualidade de vida aumentada, em média, em 270%. Donas-de-casa, estudantes e professoras que tiveram todos os seus problemas transformados em meras lembranças de um tempo em que ainda não conheciam as maravilhas de usar um navegador alternativo!

E antes que me chamem de "fanboy do Firefox", eu já adianto: o site não é pró-Firefox. Ele simplesmente é anti-IE. Ele encoraja as pessoas a o trocarem por qualquer outro browser disponível. E até dá algumas opções, dentre as quais figura, sim, o Firefox, mas junto de outras opções igualmente boas.

Então, se você está vendo este blog através de uma janela do precário e inútil Internet Explorer, faça um favor a si mesmo e visite uma última página antes de deixar este programa inútil no mais completo esquecimento: http://www.browsehappy.com. E navegue feliz.

quarta-feira, abril 5

Opinião

Tô pensando seriamente em fazer um blog exclusivamente sobre games. O que vocês acham?

Não é de hoje essa idéia. Eu nunca estive tão por dentro das coisas desse universo. E são coisas sobre as quais eu QUERO escrever. Eu acho que uma das coisas mais valiosas de um jornalista não é a sua redação, nem tampouco os seus contatos ou graduações. Claro que tudo isso é importante, mas o aspecto-jornalista que eu mais quero desenvolver em mim é a opinião. E só se pode dar uma opinião fundamentada e relevante sobre aquilo de que se entende, não é mesmo? Então, eis o motivo.

Repito a pergunta: o que vocês acham?

segunda-feira, abril 3

Trabalho = Reconhecimento

Eu ainda nem sou jornalista profissional, na verdade eu mal trabalho com isso -- faço apenas uns free-lances ocasionais --, mas já tive o prazer de experimentar o que eu acho que seja uma das coisas mais legais da profissão: o eco das minhas palavras.

Clique para ver maior.

Tudo começa com a matéria de minha autoria que saiu na edição atual da Nintendo World, sobre o famoso Nintendo ON (saiba mais na matéria), um vídeo falso que pode muito bem ser o mais famoso da história dos videogames. Ele mostrava o possível novo console da Nintendo, que viria a ser apresentado menos de uma semana mais tarde como o Nintendo Revolution que todos conhecemos.

A questão é que o tal vídeo ficou tão famoso no meio, e tinha sido tão maravilhosamente bem construído e editado, que muitas pessoas se recusaram a acreditar que seria falso. Bem, a coisa toda com certeza não era verdade, mas ALGUMA COISA tinha que ser, segundo eles. Então foi criado, informalmente, na internet, o N-Game, uma espécie de jogo que tinha por objetivo catar toda espécie de duplo sentido, rumor e afirmação vaga nos pronunciamentos oficiais feitos pela Nintendo e juntar tudo, transformando em pistas para algo em que todos queriam acreditar: que a Nintendo ainda tinha cartas na manga, e que uma delas poderia muito ter uma etiqueta escrito “ON”. E esse tal “N-Game” foi iniciado e primariamente discutido e aliemntado em um blog holandês chamado Moz La Punk.

Eu simplesmente citei o nome do blog porque o contexto da história pedia que eu assim o fizesse. E hoje, quando fui visitá-lo, como de costume, me deparei com a seguinte chamada na página inicial: “Moz La Punk in Brazilian Official Nintendo Magazine”. Cliquei no link dela e vi a minha matéria toda traduzida pro inglês, pra todo mundo ler.

Meu nome nem foi citado, mas mesmo assim foi a coisa mais legal que já me aconteceu desde que eu comecei a escrever. Fiquei super feliz de ver isso e espero que aconteça mais vezes! Afinal, quem não gosta de ter o seu trabalho reconhecido?

E como eu disse no comentário que deixei lá... I'm way too excited!