Um Lugar do Caralho

Diga, você já entrou em um lugar e teve ótima sensação que ele meio que foi construído só para que um dia você pudesse ter o prazer de entrar lá? Não? Eu já, ontem. A redação da Editora Conrad.

Uma sala grande com uns 20 computadores distribuídos em fileiras de 3 ou 4, uns de costas pros outros. Pronto, acaba por aqui a descrição de um local de trabalho comum. Fora isso é só embalagens de games por todos os lados, revistas novas e velhas, nacionais e importadas, "da casa" ou concorrentes por todos os cantos, barulhos de jogos sendo jogados, o Sony PSP sempre ligado com o Lumines (eles fazem competição em pleno expediente!), alguém testando algum jogo novo do Nintendo DS para alguma análise, todo mundo com o ICQ/MSN ligado e todo mundo ligado no Orkut (menos um ou dois que não o fazem por opção), pessoas com camisetas da Atari e dos Ramones, um ou dois caras sempre se levantando para ir até a sala de jogos "dar uma desestressada" em Winning Eleven... Esse é o ambiente da "trabalho" da redação das revistas de games da Conrad: EGM Brasil, Superdicas Playstation, Nintendo World e EGM PC.
É claro que as pessoas trabalham também. Sempre tem alguém escrevendo algum texto, trabalhando em alguma montagem, arte, capa... O fato é que é um lugar que se gosta tanto do que se faz, que se faz brincando. Nunca se sabe quando eles estão jogando pra brincar ou para trabalhar!

A simpatia com que fui recebido pelo inacreditável Pablo Miyazawa (ou Myiazawa? nunca sei.) foi tão inacreditável quanto o fato de eu estar lá. O cara realmente não tem a menor pinta de "eu sou alguém que é o que você quer ser, então me respeite". (Não que eu pensei que ele teria, mas sei lá.) Como ele mesmo disse, certo momento: "Eu sou igual a você, cara... Só que eu não tenho cabelão!" Foi emocionante.

Fora que eu pude ficar umas duas horas na famosa salinha de jogos, jogando o que há de melhor do GameCube: Pikmin, Starfox Assault, Donkey Konga, Mario Power Tennis e Zelda Ocarina of Time Special Edition! E ainda joguei Lumines no PSP e WarioWare: Touched! no Nintendo DS! Sendo que Starfox Assault e WarioWare: Touched! nem foram lançados no mercado brasileiro ainda! Eu fui o prmeiro brasileiro não-jornalista (ainda) a jogar tais games! É muita emoção!

Depois, na volta, ainda pude bater um ótimo papo com Théo Azevedo, que pegou o mesmo ônibus que eu! Valeu a força, cara! Todo mundo aí da redação é demais, mas tu e o Pablo (os que eu mais conheci) são fora de série. Mesmo. Fiquei impressionado.

E assim eu realizei o que para muitos é um sonho, antes mesmo que me desse conta de que estava até acordado.

Satisfações

Então aqui estou eu, ouvindo um CD antigo do Pato Fu, do tempos que eles eram mais loucos e menos fofos, e matutando sobre o porquê de eu ter deixado esses meus blogs tanto tempo sem atualização. Poderia dizer que eu estava ocupado demais, deslumbrado demais, correndo demais, usando o computador de menos... mas tudo isso seria um pouco mentira. Tá, bastante mentira.A questão é uma só: preguiça. Vergonhoso admitir, mas a preguiça é uma droga. Eu acordo meio tarde (ainda, já que enquanto eu não arrumar emprego vai ser assim) e depois no resto do dia eu acabo entrando no msn, vendo flogs, orkut... e daqui a pouco a Érika chega do serviço e já era. Aí eu não quero mais saber de ficar no PC, no máximo fico vendo se chegou algum email (eu dou muita importância pra email). E aí acaba mais um dia que eu não atualizei o blog. É foda. Mas agora eu juro que vou tentar acordar mais cedo todos os dias e tirar um tempinho diário pra escrever no meu diário virtual. (...) Diário não, porque diário é coisa de boiola. Hehehehe!