A Nível de Myself

terça-feira, maio 31

Relatos do Feriadão - Parte I

"Que vontade de voltar
tantas coisas pra fazer
tantos dias pra viver
e umas contas pra pagar" (Vontade de Voltar - Video Hits)

Então, é isso! Estamos de volta à Big (Rotten) Apple brasileira depois de passar um feriadão na terra do Brique da Redenção, do chimarrão farto e do rock 'n roll divertido. Quase todo mundo que foi, tem um blog. E todo mundo que foi e tem um blog, nesse momento está postando um "Resumão do Feriado". Então por que diabos eu vou fazer a mesmíssima coisa? Ora, porque é legal pra caramba!

Embarquem comigo nessa viagem e... blablablá e... etc e tal. hehehe!

:: Quarta-feira, dia 25 de maio de 2005

:: Mais ou menos 6 da tarde
Érika chega em casa, do trabalho. Era para a gente estar com as malas prontas, mas, óbvio, não estávamos. Correria para arrumar tudo de última hora.

Roupas, ok. (Mais do que o necessário, como sempre.)
CDs, ok. (Peguei Nerf Herder, OK Go, Foo Fighters, Blur, Ash, Pato Fu e Fresno. Acabei escutando só um velho do Millencolin, que já estava no porta CDs há meses.)
Escovas de dentes, ok. (A Éri até comprou um estojinho pra eu poder levar! Que querida!)
Nintendo DS, ok. (Nunca viaje sem um, se você tiver um.)
Livros, ok. (Peguei três, para ter alternativas: "Caçando Carneiros", de um autor japonês que o irmão da Érika indicou pra ela, mas eu saí na frente e comecei a ler antes; "Através do Espelho", de Jostein Gaarder (o mesmo de "O Mundo de Sofia"), que é um livro muito bonitinho, meigo e curtinho, mas que eu li; e "Clube dos Corações Solitários" de André Takeda, que, se você não conhece, pare de ler esse post nesse exato momento e vá procurar um pra ler.)
Mala pronta, ok!

Agora, segundo problema. Quem vai levar a gente até a rodoviária? O seu Nelson, pai da Érika, que é o ser mais bonzinho da casa, estava viajando a trabalho e não era uma possibilidade. Ricardo, o irmão mais velho da Érika, nunca é uma possiblidade, já que ele sempre chega do serviço depois das 10 da noite (horário em que a gente deveria estar na rodoviária). Sobrou pro Reinaldo, o "Ná", irmão mais novo (mas não o caçula) da Éri. Só que ele também estava na rua, enfrentando o caótico trânsito de São Paulo multiplicado pela chuva que caiu na noite anterior e ainda causava muitos problemas de tráfego. Telefone na orelha:
- Ná, dá pra levar a gente?
Silêncio.
- Putz... vou ver!
Pavor.

:: Por volta de 9:30 da noite
Reinaldo chega em casa. Eu e a Érika já estávamos quase sem unhas. (Se bem que eu nem precisaria estar nervoso pra isso. Eu não tenho mais unhas há anos.) Foi só ouvirmos o barulho da porta abrindo e fomos lá, encher:
- Ná! Vamo logo, a gente tá atrasado!
- Peraí, pô! Preciso comer alguma coisa!
Lembrando que o nosso ônibus saía às 22:50 em ponto e que a gente precisaria estar lá meia hora antes para retirar as passagens que a Érika comprou pela internet.

Mas tudo bem, o garoto comeu alguma coisa e enrolou mais um pouquinho, mas a gente conseguiu sair de casa atrasado, chegar na rodoviária atrasado, retirar as passagens com um pouco de atraso, e chegar no ônibus quase a tempo. Impressionante, né? Nem eu sei como a gente conseguiu!

E olha que ainda deu tempo de eu passar numa livraria que tinha na rodoviária e comprar a nova Nintendo World e perguntar, como quem não quer nada: "Tem aí 'O Restaurante no Fim do Universo', de Douglas Adams?" Enquanto o cara procurava no computador, eu resolvi preencher o silêncio.
- Faz duas semanas que eu tô atrás desse livro. Procurei na Saraiva e na Siciliano de dois shoppings diferentes e não tinha. No Submarino até tem, mas eles demoram muito pra entregar, além do mais...
Mas fui interrompido:
- Tem.
- Tem?? Quanto?
- Dezenove e noventa.
- Hmm... Tá. Bota aí junto com a revista.
E assim eu tinha acabado de fazer com que três livros perdessem completamente o sentido de estar na minha bagagem de mão.

:: A partir das 22:50 da noite
Cumprimentamos o Willson (que ia no mesmo ônibus, com a gente), colocamos nossa bagagem no porta-bagagem do ônibus, passamos a mão no nosso "Kit Lanchinho de Viagem da Turma da Mônica" (que era distribuido gratuitamente a todos os passageiros), entramos, nos acomodamos e, em 10 minutos, já estávamos na estrada. Jogamos um pouco de conversa fora, tiramos as primeiras impressões do ônibus (que por sinal, eu adorei) e logo já era meia noite, o que faz com que eu tenha que terminar o post por aqui.

Até amanhã! =)