Pra Onde Vai o Meu Dinheiro
Mas não é sobre isso que eu quero falar. O lance é que eu tô em regime de contenção de gastos total, mas mesmo assim é impossível conter o instinto consumista quando se está diante de uma prateleira de CDs com os novos do Coldplay, Millencolin, Foo Fighters e até do próprio Weezer, entre um monte de outros. Eu até que estava conseguindo me segurar legal e ainda não tinha catado nenhum pra levar, mas isso foi só até eu ver o novo do Pato Fu. Aí não me segurei mais. Peguei na mão pra levar e saí correndo, porque se ficasse ali mais alguns minutos a minha conta bancária ia sentir as consequências.
Mas também ainda não é sobre isso que eu quero falar. O tema desse post surgiu na fila do caixa, quando a Érika me fez uma pergunta que eu não tive resposta.
- Eu não entendo... Você pagou vinte reais no Pato Fu mas não quis pagar trinta e dois no novo do Foo Fighters, sendo que o Foo Fighters está no teu Top 5 de melhores bandas e o Pato Fu não. Por quê?
Eu poderia ter dito que era porque doze reais são doze reais, mas não disse. Até porque não foi esse o caso. O caso é que, por algum motivo, mesmo eu gostando mais de Foo Fighters do que de Pato Fu, eu me sinto mais à vontade em ouvir o CD novo do Foo Fighters no computador, em mp3 mesmo, do que eu ficaria em ouvir o Pato Fu.
O Foo Fighters tem zilhões de fãs ao redor do mundo todo. Sei lá, pode ser um pensamento idiota e infundamentado, mas eu prefiro encaminhar o meu dinheiro ao Pato Fu, que mesmo sendo uma banda de renome inclusive internacional (já foi eleita uma das melhores bandas do mundo pela revista americana Time), está aqui perto de mim, no Brasil. Eu prefiro que, quando rolar alguma notícia sobre como o CD novo do Pato Fu vendeu bem, eu tenha a sensação de saber que o CD que eu comprei foi um dos que contou para isso. E quando eu ver um show deles (coisa que ainda não tive oportunidade) eu saber que dinheiro que eu investi pode estar em algum lugar ali, no equipamento, nos instrumentos ou mesmo na roupa da Fernanda Takai.
Me sinto melhor assim.
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:: Resenha
Já que eu acabei de falar do CD novo deles, tá aqui a resenha que eu escrevi. Faixa-a-faixa esperto desses que foram os R$19,90 mais bem gastos desse mês.
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:: Rateei
A minha revisora oficial me alertou sobre um erro no post anterior: eu escrevi que o filme The Wonders - O Sonho Não Acabou é "oitentista". Na verdade ele não é. Na verdade, ele é de 1996, mas se passa na década de 60.
Puxa, quando os anos 80 terminaram eu só tinha 4 anos! Tô perdoado, né?
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Acho que era isso.