Nintendo DS

Dia 21 de Novembro é o dia do lançamento do Nintendo DS, o novo portátil da Nintendo.
E daí? Simples, o negócio é a revolução em matéria de videogame. Pra começar, esqueça as pilhas. Ele usa uma bateria própria tão recarregável quando a de qualquer celular. Fitas ou CDs? Nem um, nem outro! O NDS utilizará uma mídia totalmente nova, que mais parece um chip cru, e vai ser até 30% mais barata do que a da concorrente. Mas ele também rodará os cartuchos do GameBoy Advance, o que lhe dará, já no dia do lançamento, uma vastíssima biblioteca de títulos disponíveis.
Mas as maiores inovações não são essas! O Nintendo DS terá duas telas! (Veja as fotos.) As duas têm capacidade gráfica superior à do Nintendo 64 (o que é bastante impressionante para um console portátil!), o que significa gráficos 3D e efeitos de neblina, trabsparência, rotação, profundidade, etc, etc, etc... Mas você ainda não entendeu a utilidade de duas telas, não é mesmo? Deixa que eu explico. A tela de baixo (já viu as fotos?) é sensível ao toque! Você pode até usar os dedos, mas o Nintendo DS virá com um acessório chamado Stylus, que nada mais é do que uma caneta para ser usada nesta tela sensível. Imagine só o trilhão de novas possibilidades que isso adiciona à jogabilidade dos games? Na verdade é até errado de minha parte pedir para que você as imagine, pois nem eu mesmo consigo imaginar!
Já falei que o NDS é todo wireless? Sim, ele é! Nada mais de fios e cabos! Possibilidade de multiplayer para até 16 pessoas simultâneamente (muitas vezes com um cartucho só sendo necessário!) e sem fios!
Aumentando a lista das inovações, o aparelho terá também um microfone embutido, o que possibilitará duas coisas: comandos nos jogos ativados por reconhecimento de voz e comunicação via áudio durante as partidas multiplayer. Yes! Eu falei que o multiplayer será sem fio, não é? Mas eu não falei que o alcance da rede multiplayer é de muitos e muitos metros! Que tal jogar com seu vizinho, cada um na sua casa? Para isso vai servir o microfone! Conversas a longa distância!
Fora isso, terá som estéreo tanto nos speakers quanto nos fones de ouvido, os clássicos botões A, B, X, Y, L, R, Select e Start, e o principal: os jogos com a qualidade Nintendo! Nenhum outro portátil no mundo terá Zelda, Mario, Metroid, Pokémon, os RPGs da Square (incluindo Final Fantasy, claro!), Sonic...

Veja as fotos da criança:

• Foto 1
• Foto 2
• Foto 3

Site oficial (com imagens de alguns jogos): Nintendo DS

Incrível...

...como uma música fala por ti aquilo que nem tu mesmo ainda teve a coragem de te dizer.

Are you gonna live your life wonderin’?
Standing in the back
Lookin’ around?

Are you gonna waste your time thinkin'
How you’ve grown up
Or how you missed out?

Things are never gonna be the way you want
Where's it gonna get you acting serious?

Things are never gonna be quite what you want
Or even at 25 you gotta start sometime

I’m on my feet
I’m on the floor
I’m good to go
Now all I need is just
To hear a song I know
I wanna always feel like
Part of this was mine
I wanna fall in love tonigh

(Jimmy Eat World - Praise Chorus)

Crescimento musical existe?

Parece até viajante demais uma frase dessas vindo de um gurizão como eu, mas tem horas que a gente realmente nota que cresceu. Ao menos um pouco. Ontem rolou o show do Offspring. Se tivesse sido no mesmo 18 de outubro, porém de um, dois, ou três anos atrás, eu sei onde eu estaria, caso não estivesse no show. Estaria em casa arrancando os cabelos por estar perdendo o show da minha vida.
E em casa era realmente onde eu estava, ontem. Mas nem passei perto de me descabelar. Simplesmente o Offspring não tem pra mim a mesma graça que tinha antes. Esse CD novo deles nem agradou muito meu ouvido.

Acho que está na hora de botar aquela minha camiseta pra pano de chão, mesmo.

PS: Se fosse o Green Day seria diferente!

Eu te amo, sabia?

Noite estrelada de verão, centro da cidade, prédios, luzes, carros passando na rua movimentada, estilo Times Square, e esse casal conversando numa mesinha do lado fora de um dos bares.
Ele: Eu te amo, sabia?
Ela: Eu também...
Ele faz silêncio e ela faz cara de quem não está acreditando.
- Só?? Cadê a intensidade, a paixão, aquela "coisa" que a gente tinha até um tempinho atrás? Sabe, às vezes eu desconfio que você nem me ama mais... Pelo menos não como antes.
Ele faz silêncio por uns segundos, olha para a mesa, respira um pouco mais forte do que o normal, volta a olhar pra ela e diz.
- Sabe, amor... Eu ainda te amo sim, exatamente como sempre, mas a gente já tá nisso há tanto tempo e eu já não tenho mais criatividade pra mostrar isso das maneiras como eu fazia antes.
- Mas quem precisa de criatividade quando se trata de amor?? É só dizer com mais emoção, sem essa cara de "disse isso porque isso é o que eu tinha que dizer"! Você não me entende?? Eu quero me SENTIR amada de novo!! Quero sentir que você é o mesmo cara que um dia olhou pra mim e viu a mulher da vida dele!
- Sabe, amor...
- Resposta errada! - ela o interrompe - Já é a segunda frase seguida que você começa com "Mas, amor..."! Agora é minha vez: sabe, amor... tchau!
Enquanto ela levanta, pega a bolsa que estava pendurada na cadeira e sai, dando as costas para ele, tudo que eu consegue fazer é olhar, com espanto. Claro, ele nunca pensou que ela pudesse fazer isso, apesar d'ela já ter ameaçado atitudes assim antes. E o pior era que, agora, dado o tom de voz propositadamente alto que ela usou na sua última frase, todos os das muitas mesas vizinhas olhavam para ele, esperando uma atitude, uma reação.
Ela já estava a dez passos de distância, e as pessoas olhavam para ele com "anda, paspalho!" escrito nas suas testas.
Ela já estava a vinte passos, e as pessoas mudaram a frase das suas testas para "não acredito que esse cara é tão idiota!"
A trinta passos de distância, algumas pessoas já desistiam de esperar alguma coisa dele, e, as que ainda o olhavam, não tinham mais do que reticências em suas expressões.
Ele pega o celular, aperta alguns botões e, antes que ela esteja a cinquenta passos de distância, uma pick-up para ao lado dela, com um grande placar luminoso escrito "Eu te amo, sabia?". Ela olha sem entender, vira-se para seguir o seu caminho e vê um outro painel luminoso, dessa vez na fachada de um prédio. Antes lia-se "Nokia", agora, "Eu te amo, sabia?"
E, de uma hora para outra, todos os painés luminosos da rua mostravam a mesma frase.
Ela está completamente desnorteada. Via, mas não podia acreditar. Então ela percebe que as pessoas que passam vestem camisetas brancas com a frase "Eu te amo, sabia?" escrita em vermelho. Ela vira-se em todas as direções para conferir se todos as vestiam e, sim, todos as vestiam. Enquanto fica atônita, virando-se para todos os lados, sente duas mãos segurarem firme os seus dois braços junto ao corpo. Levanta os olhos e o vê. Ele, o abandonado da mesinha do bar. Que olha para ela, que não tem forças nem para saber o que está acontecendo, que dirá para impedir qualquer coisa e lhe dá o beijo mais apaixonado que qualquer um ali já tenha visto (isso é perceptível pelas expressões das pessoas ao redor). Ao fim do beijo, ele olha para ela e diz, com a voz mais doce e apaixonada do mundo:
- Eu te amo, sabia?
Ela o beija e o abraça muito forte, chorando apaixonadamente, enquanto os painéis eletrônicos mudam suas frases para desenhos de coraçõezinhos e fogos de artifício voam pelo céu, formando desenhos de corações.
- Corta! Ficou perfeito, pessoal! Até amanhã! - grita o diretor, e logo todos estão se despedindo e indo para as suas casas, depois de uma cena muito bem filmada.
No meio disso tudo, um jovem figurante está escorado numa parede, pensando na sua amada, com uma lágrima prestes a cair:
- É... Seria ótimo se na vida real fosse fácil assim.

Alt+F4

Não, não aperte essa combinação de botões no seu teclado! Ou não vai poder ler o resto desse texto!
Brincadeiras à parte, esse é o nome da banda de hardcore melódico (ou emocore, ou pirulito, ou o que quer que chamem por aí) que mais me surpreendeu nos últimos tempos.
Um gordinho no baixo, dois nerds nas guitarras e um ser inclassificável na bateria. Essa é a formação da Alt+F4. Claro que eu estou brincando, pois não conheço-os pessoalmente (só falei meia dúzia de palavras com Tatu, o baterista), mas a verdade é que eles formam um quarteto que merecia um espaço bem espaçoso no mainstream. Sabe-se lá se isso é algo que eles estejam almejando, mas que mereceriam, mereceriam.
Uma banda que não perde a energia e o bom humor nem quando uma das cordas da guitarra principal arrebenta, cortando o dedo do guitarrista, merece minha admiração, com certeza. E uma banda que faz hits como "Esquecida", "Simplesmente" e "Um Lugar" merece um lugar na próxima coletânea caseira de mp3 que eu for queimar aqui em casa.
Me avisem sobre o próximo show deles, porque eu quero muito estar lá, nem que seja só pra dar umas risadas das caretas que o Tatu faz quando toca!
Por falar nele, esse foi o primeiro show em toda a minha vida em que eu pensei seriamente que a bateria não ia aguentar o tranco. As porradas que esse cara dava na caixa chegavam a dar medo! Fora que, enquanto se providenciava outra guitarra para o guitarrista, ele puxou "Undone" e "Tired of Sex" do Weezer e, vocês sabem, isso soma pontos no meu conceito!
Por essas e outras que, a partir de hoje, eu me declaro fã da ALT+F4!

Princesa Coroada

É difícil escrever ou organizar os pensamentos e idéias sobre o que eu quero dizer com os olhos cheios de lágrimas e o queixo tremendo como está o meu agora. Sim, eu me sensibilizo fácil, mas quem não se emocionaria ao ver - e sentir - a expressão e o tom de voz sinceramente emocionados do tecladista Mauro e da vocalista Vanessa Krongold, da banda Ludov, ao receber o prêmio de melhor videoclipe independente do ano das mãos de Pitty e do eterno mutante Arnaldo Batista?
Quando a Pitty abriu o envelope e gritou bem alto "Ludov!!!" tudo passou a ser festa e comemoração. Os holofotes, as cores, "Princesa" sendo executada como fundo musical, tudo era pura magia, um momento único. Os Ludovs pareciam realmente não saber o que fazer, pra onde ir ou em quê tocar, exatamente como uma criança que entra pela porta de um lugar que nunca soube como é, mas sempre soube que queria entrar lá para ver. A reverência que o Mauro prestou, ainda de longe, ao senhor Arnaldo Batista fez a galera literalmente urrar de emoção. E emoção também não faltou em mim, ao ver aquela realização de um sonho sendo transmitida para um Brasil inteiro.
Depois dos tradicionais (mas emocionados) abraços que são distribuídos, o mesmo Mauro resumiu o sentimento da Ludov e de todos os seus fãs naquele momento em um único, curto, emocionado, sincero e sonoro "UHUU!", fazendo com que as primeiras lágrimas ameaçassem cair do meu olho direito.
"O Arnaldo Batista! Dá pra acreditar!?", foi o que ele disse logo após. "Todos os nossos ídolos estão aqui! Demais! O John e a Fernanda, do Pato Fu, tão ali!", disse ele num facilmente perdoável exagero, diante de um momento de tanta emoção.
E eu me emocionei. Sim, me emocionei, quase chorei, e digo alto para quem quiser ouvir: deu inveja. Não aquela inveja destrutiva, aquela vontade de que algum deles tropece ou dê algum vexame memorável só pra eu poder rir. Não. Aquela inveja de poder estar lá, sendo recompensado por um trabalho que, antes de tudo, é uma paixão. Por uma música que, antes de tudo, é um sentimento. Por um clipe que, antes de tudo, é um sonho. Um sonho que eu também sonho, assim como eles já sonharam, e que, Deus queira, um dia eu possa realizar, como eles realizaram essa noite.

Ludov, fica aqui o meu apoio, o meu abraço, os meus parabéns e a felicidade que eu senti por vocês, por mim, pela música brasileira e pela Princesa. Que agora já é uma rainha, com cetro e tudo.

Sonho de Consumo

Tradução do texto descritivo que é mostrado na página do Google Store:

Mostre ao mundo - ou a alguém que você ame - o quão sortudo você se sente com essa auto-explicável e expressiva roupa de baixo. A frase "Estou com sorte" em preto destaca-se impreterivelmente contra o tecido branco. Pelo logo do Google costurado à frente na perna direita subente-se um "é só procurar que tu acha". Caixa de busca não inclusa.

As 10 Garrafas de Cachaça

Eu tinha lá em casa dez garrafas de cachaça, da boa, mas minha mulher
obrigou-me a jogá-las fora.
Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.
Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia.
Peguei a terceira garrafa, bebi o resto e joguei o copo na pia.
Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.
Pequei o quinto copo, joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.
Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.
A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.
Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa.
Joguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto.
O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.

Pra começar...

Nada melhor do que a melhor frase do cara mais foda da literatura jovem atual brasileira, André Takeda:

O amor é como o rock 'n' roll. Simplesmente não dá para fugir.