A Nível de Myself

segunda-feira, agosto 29

Bah...

Tirando a Érika, ninguém comentou meu último post. Ninguém. E por pura má-vontade, que eu sei.

Não foi por falta de propaganda, porque eu reclamei da falta de comentários pra Érika e ela fez uma sutil propaganda por email pros nossos amigos, que simplesmente ignoraram.

Também não foi por falta de comentabilidade do post, porque eu acho que esse meu último post foi o mais "comentável" entre os meus últimos todos. Postei sobre 4 ou 5 assuntos diferentes, desde Mario até ActionScript, passando por navegadores de internet, charges e, claro, música. Não tem desculpa de "ah, mas eu ia comentar o quê?".

Aí eu penso: "Tudo bem, eu postei perto do fim de semana, as pessoas estão ocupadas nos seus serviços. No fim de semana o pessoal relaxa mais e vai dar uma passada aqui." Até parece. São quase 10 da manhã de segunda-feira e ninguém deu sinal de vida.

Eu sei que parece meio bobagem isso. Eu sei que parece aqueles chatos(as) que ficam te torrando a paciência no MSN pra comentarem no flog/blog deles(as). Mas, pô. Eu curto escrever. Mas qualquer blogueiro que diga que escreve unica e exclusivamente pra si mesmo e não se importa com o que os leitores acham e com o número de comentários que eles deixam está certamente mentindo. E mentindo feio. Quem realmente não se importa, faz o blog sem espaço pra comentários, que nem
esse blog aqui.

Eu me importo. Se vocês não gostam mais do que eu escrevo, eu vou parar. Preciso de incentivo. Todo mundo precisa.

Agora tratem de se desculpar nos comentários desse post.

E sim, eu não sou o Toni Garrido, mas podem me chamar de chiliquenta.

segunda-feira, agosto 22

Nerd Way-of-Life

Já que ninguém se manifestou favorável a uma continuação do post anterior, eis uma listinha de coisas nerds que eu venho fazendo:

- Tô aprendendo a programar
Bom, essa aqui é bico, todo mundo sabe que eu tô fazendo curso de Flash com ênfase em programação via ActionScript. E tô adorando.

- Achei duas charges legais
Tem uma sobre as vacas que terão seu pasto substituído por maconha e uma outra fazendo piada sobre o Orkut.

- Baixei o Opera 8
Era uma vez um menininho que só usava Internet Explorer, porque ninguém nasce sabendo o que é bom e o que é uma bosta. Um dia, ele ouviu falar que tinha uma navegador melhor, mais rápido e mais bonito. Era o Opera 7. Seu mundo mudou. O menininho baixou e se encantou de imediato com Mouse Gestures (movimentos pré-programados, que, quando executados com o mouse, causam uma ação no programa. Por exemplo: segurar o botão direito do mouse e movê-lo pra esquerda tem o mesmo efeito de clicar no botão "voltar") e navegação por abas (que era novidade na época, sendo que o Opera foi o primeiro a possiur essa opção que hoje é padrão em qualquer navegador bom). O problema é que o bichinho era muito bom e funcional, mas pecava em uma parte muitíssimo importante do processo: ele se embananava com páginas muito complexas. Não dava nem pra pensar em abrir um site de banco, por exemplo. Fóruns também, até abriam, mas sempre tinha algum errinho que não acontecia no navegador do Tio Bill. Então, o menininho viu que não adiantava ser bom mas não funcionar e voltou a usar o navegador da Micro$oft. Até que, muitos meses mais tarde, ele conheceu o Mozilla FireFox, que oferecia tudo que o Opera 7 poderia oferecer, além de ser confiável, seguro e mais estável. Não era o navegador perfeito, mas era gigantescamente superior ao Opera 7 e ao IE. O menininho está usando ele até hoje. Ou melhor, até semana passada, quando leu em uma revista que o Opera 8 tinha corrijido todos os defeitos da versão antiga, agora funcionava perfeitamente em tantas páginas quanto os concorrentes e ainda clamava ser "The FASTEST Browser on Earth". Não resistiu e baixou. O menininho disse que vai postar aqui o review do programa, quando tiver acabado de analisar.

- Baixei a trilha do Super Mario World rearranjada
Nesse link há um tesouro. Algo de valor incalculável para qualquer ser que tenha sentado pelo menos uma vez a sua bunda virtual em um Yoshi no jogo de videogame mais popular do universo: Super Mario World. Trata-se de um maluco que provavelmente tem uma loja de instrumentos musicais na garagem e muito tempo livre. Sufiente pra aprender a tocá-los todos e ainda gravar releituras da grande maioria as musicas da trilha sonora do jogo em questão. Os instrumentos variam de gaitas de boca a guitarras com distorções de heavy metal. De castanholas e maracas a xilofones e kits de percussão. Tem até acordeon no meio. Simplesmente um deleite para os ouvidos. Não sai do meu Winamp há 4 dias.


- Google Talk

Skype e MSN que se cuidem. Os megalomaníacos do Google disponibilizaram mais um serviço para os seus fãs: o Google Talk. Trata-se de um IM (Instant Messenger) que faz tudo que qualquer IM faz, mas é do Google. Aliás, essa é a única carta na manga do programinha, porque ele não oferece nada de novo. Só se pode mandar mensagens de texto simples, sem formatação nem nada, e conversar por voz. Nada de fontes cor-de-rosa, gifs epilépticos nem nada disso. Por isso sigam meu conselho: não baixem. Não ainda. Porque todo mundo sabe como os caras do Google são: se eles resolverem investir no negócio... Repita primeira frase desse parágrafo em voz alta.

- Consegui uma imagem do Timão pro MSN
Não preciso dizer mais nada: o Timão é o melhor.

Desabafando Sobre o Brasil

Um aviso pra você que está completando o segundo grau e se preparando pra entrar no mercado de trabalho desse maravilho país de merda: prepare-se. Porque você vai sofrer. Muito.

Sei por experiência própria. Depois ter meu nariz repetidamente achatado contra uma série de portas de empresas e ter o meu currículo amassado e transformado em bolinhas e aviõezinhos de papel por toda a São Paulo eu aprendi a olhar com outros olhos pro mundo.

Não importa o quanto você é bom, o quanto você sabe, o tamanho da sua capacidade em aprender. Não importam os teus objetivos, nem as tuas metas, muito menos os teus sonhos. Não importa o emprego que tu planeja alcançar, não importa o teu corte de cabelo, não importa o tempo que tu gasta andando por aí. É tudo uma questão de sorte.

Vejam bem o meu caso: deixando a modéstia totalmente de lado (coisa que eu vou fazer até o fim desse post), eu sou fluente em inglês, consigo achar qualquer coisa na internet em menos de 10 minutos, sei usar Windows e Mac OS, tenho disponibilidade em horário integral, tenho facilidade em lidar com pessoas, sou simpático, não sou lá tão feio (ainda mais se considerarmos o naipe das pessoas pelas ruas de São Paulo), tenho lá minhas noções artísticas, bom senso de estética e aquilo de que eu mais me orgulho: sou fluente em português.

Eu sempre escrevo isso nos meus currículos, mesmo sabendo que mais da metade das pessoas vai ler isso e achar engraçado, inútil ou mesmo presunçoso. Mas dêem uma olhada aí pelos fóruns e orkuts da vida. Tentem ver o que vocês vão achar nos posts da galera com uma média de idade entre 17 e 25 anos, que é a minha faixa etária. Aliás, como eu sou também muito prestativo, eu mesmo vou procurar.

Ok, procurando por uns meros quinze minutos, olhem as coisas meigas que eu achei:
  • indiginado
  • extreassante
  • atrasando
  • me fação um favor
  • so xegaram 2 horas depois
  • anumcio
  • arkivo
  • geito
  • almentao
Sem contar algumas frases altamente geniais, como essa pérola:
  • "AFF NUNM to conseguindo baixar pelo rapid share tipo coloco free e to sem gerenciador ae qndo abre ond tem o nome q era praser o link nao eh clicável se eh q me entendem =/"
Sério. Será que alguém, alguma vez, já falou pra esse cara sobre uma coisa chamada vírgula? Dá até um desespero em saber que alguém assim vai faz parte da geração que vai ser o futuro do meu Brasil. E aí nego se acha no direito de rir de mim quando eu coloco "Fluência em Língua Portuguesa" no meu currículo, do ladinho do "Inglês Avançado", sem destacar um mais do que o outro.

E esse é só um dos problemas do Brasil. Quanto mais eu procuro saber, mais apavorado eu fico. Só digo uma coisa: se não houvesse a possibilidade de ser deportado e nunca mais poder botar os pés nesses lugares eu já estaria arrumando as malinhas pra alguma país frio da Europa ou América do Norte. Ah, não tenham dúvidas disso.

Eu ia escrever (desabafar) sobre os outros problemas do Brasil, mas vi que esse post já tá ficando muito grande... Além do mais, sei lá se vocês gostam desse tipo de post-desabafo. Se vocês quiserem que eu continue, digam.

terça-feira, agosto 16

Lavagem de Bytes

Pra quem duvida que os MMORPGS ainda vão virar um mundo pararelo tão rico quanto o nosso... Tá aí, ó.

Hackers "criam" dinheiro e inflacionam economia de "EverQuest II"

No Algoritmo da Vida

Alguns de vocês podem ter percebido que eu tenho andado meio sumido esses dias. Só entro no MSN no meio da tarde, não respondo mais tantos emails... Pois é, botem a culpa nesse cara aqui, ó:
Deixa eu contar uma história: lá pelos idos de 1999, quando eu era menor e não existiam os MMORPGS, de modo que eu tinha tempo de sobra para fazer coisas menos inúteis, eu era um autodidata. Uma vez me deu na telha de aprender a fazer site. Meu sonho era fazer um site de Pokémon.

Bem, peguei um jornal de domingo, fui nos classificados e procurei o anúncio de CDs piratas mais barato que tivesse por lá. Liguei e pedi uma cópia do Flash 5, uma do Dreamweaver 4 e uma do jogo Black and White, que ninguém é de ferro.

Depois eu ainda consegui um Photoshop 6 com alguém no colégio. Legal, mais um programa pra eu fuçar e tentar reerguer a minha fama de nerd-que-mexe-bem-em-qualquer-computador, uma vez que essa havia sido mortalmente ferida depois que eu tentei tirar um vírus do PC do meu primo e, além de não conseguir, ainda fui aloprado pelo técnico que eles chamaram pra consertar, quando ele disse que todas as piores merdas do pc estavam com a data de criação coincidentemente iguais ao dia em que eu tentei arrumar. É foda.

Mas enfim, eu tinha Flash, Dreamweaver e Photoshop pra brincar e Black and White pra desestressar entre uma brincadeira e outra. Lembro muitíssimo bem da minha cara de "Putz! Não vai dar MESMO!" quando eu abri o Dreamweaver pela primeira vez e aquelas 14.962 janelas e painéis pularam na minha cara. Mas tudo bem, eu não iria desistir. Só ia tentar o Photoshop primeiro.

Não deram dois meses e eu já estava craque. Tinha descoberto um menuzinho que parecia ter sido criado especialmente para dar chance a qualquer leigo ignorante poder contar vantagem pros amigos que "entendia de Photoshop". Tava tudo lá: relevo, sombra, textura, contornos, efeitos de 3D... enfim, aprendi. Pelo menos já me dei por satisfeito.

Já o Dreamweaver eu precisei de um cursinho de HTML básico pra pegar no tranco. O professor do curso só citou a palavra "Dreamweaver" uma única vez, na seguinte frase: "É, parece que tem um programinha aí que faz isso direitinho... um tal de Drim-Uíver..."

Durante o curso, o palerm... digo, o professor deu umas noções pra gente sobre Microsoft FrontPage. Daí a passar os conhecimentos pro Dreamweaver e ver como ele é infinita e exponencialmente melhor, não demorou quase nada. Teve até gente que conheceu a cria disso, o saudoso SGE - SonicGate Evolution, meu primeiro e único site, sobre um certo ouriço azul que estrelou uns games por aí...

Mas ainda tinha o Flash. Ah, o Flash.

Eu abria, eu olhava, eu clicava, eu lia o Help, eu olhava mais um pouco, eu ia na banca comprar revistinhas pra tentar aprender, eu desenhava bolinhas, quadradinhos... Mas nada, NADA, funcionava como eu queria. Eu sabia que dava pra fazer muito mais com aquela droga daquele programa, mas por algum motivo eu não conseguia. Timeline? Como usa essa droga? Símbolo? Instância? Framerate? Ah, tá, já ouvi falar.

E assim foi, indefinidamente, até eu decidir que sacrificaria boa parte da minha auto-estima para sempre, sempre que eu tivesse que admitir pra alguém que eu não consegui aprender Flash sozinho. Desde então eu nunca mais tentei ser autodidata em muita coisa.

Mas agora isso mudou. Me inscrevi num curso de Flash Programado (Intermediário) sem saber nada de Flash. Mesmo o prospecto do curso deixando bem claro que saber animação e conceitos básicos de ActionScript era pré-requisito. Quebrei a cabeça, cheguei a passar mais de 10 horas seguidas olhando pro programa e lendo o Help. Mas consegui. Tô indo bem, saudável e gostando de aprender.

Aliás, poucas coisas no mundo, além de sexo, são mais gotosas do que a sensação de estar aprendendo alguma coisa.

Ainda mais com esse gostinho de vingança.

quarta-feira, agosto 10

Fucking Geeky Brazilians!

From: Thiago Duarte
Reply-To: xxxxxxxxxxxxxxx@yahoogrupos.com.br
To: xxxxxxxxxxxxx@yahoogrupos.com.br
Date: Aug 10, 2005 11:04 AM
Subject: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

(...)
Eu não entendo. O Fotolog.net é lento, dá pau, vira e mexe tá em manutenção, mas a gente insiste em continuar usando aquela porcaria. Fiquei até com vontade de chamar uns amigos e fazer um fotolog decente e aproveitar pra fazer uma grana com propaganda. Tem algum programador aí interessado?

--
Thiago Duarte

Eis um cara com pensamento estratégico. Ou um sortudo que teve uma boa idéia, assim, do nada.

O fato é: olhem as estatísticas demográficas do fotolog e do Orkut. Não, peraí, não precisam olhar, deixa que eu faço isso.

ORKUT:
1º - Brasil: 74.91%
2º - EUA: 5.97%
.
.
.
10º - Portugal: 0.48%

A partir daí, nem mostram mais. Nem valeria a pena mesmo! O Brasil constitui, seguramente, mais de três quartos da "população" do Orkut. "Mas peraí, Fábio. Três quartos seriam mais de 75%! O Brasil não chega a isso!" Ora, cale-se e não me interrompa. Ou por acaso você acha que a grande maioria daqueles 5.97% dos EUA (e de todos os outros países) não são Brasileiros morando no exterior? Sem contar aquela cambada de gente que trocou a nacionalidade Orkutesca depois de um dos mais bem-sucedidos spams da história da internet, que dizia que o Orkut era lento porque tava de implicância com todo mundo que tinha o Brasil como país de origem no perfil.

Resumo: o Brasil domina o Orkut.

FOTOLOG.NET:
Existem trocentos milhões de sistemas de fotologging só no Brasil. Mas, como brasileiro é tudo Maria-vai-com-as-outras (inclusive eu), todo mundo usa o fotolog.net.

Vejamos as estatísticas... Ora, vejam só, existem mais de 134 mil fotologs nos Estados Unidos. Tem um monte no Canadá também! Lá tem 9.963 fotologs. Oh, Meu Deus! Entre uma explosão terrorista e outra, os Afegãos dão uma paradinha nos cyber-cafés para atualizar os seus 2.242 flogs! E o Brasil? Ah, quase nada: 458.294 fotologs. Só o triplo dos americanos.

Isso já seria o bastante para concluirmos o raciocínio, mas vamos dar mais uma raciocinada: quantos fotologs não-brasileiros você conhece? E quantos dos fotologs que constam nos seus favoritos são de brasileiros, amigos seus ou não, que se registraram como de outra nacionalidade? Eu diria, sem medo de exagerar: TODOS.

Resumo: o Brasil domina o fotolog.net.

Até porque o cara que programa o fotolog.net, sendo um óbvio desconhecedor da malandragem brasileira, resolveu achar que limitar o número diário de novos fotologs do nosso amado país fosse resolver alguma coisa. Tadinho, ele não conhece o proxyweb. Nem nunca pensou na possibilidade da gente ter algum amiguinho no exterior (ou fazer algum na hora, é super conveniente!), falar com ele no MSN ou ICQ e pedir, na boa: "Hey, could you plz plz plz plz plz plz make a fotolog for me?!?!???!!?!?!?! LOL"

E tem um fato sobre esses dois serviços que não pode passar em branco: são serviços feitos, inventados, programados, direcionados e localizados para os americanos. Eles fizeram, pra eles. O fotolog.net é todo em inglês e é pago em moeda estrangeira, enquanto os Estados Unidos é o único país do Orkut que conta com estatísticas localizadas.

Quer dizer, ninguém nunca imaginou que uma multidão insaciável de brasileiros sedentos por discutir inutilidades em comunidades inúteis (mas que não deixam de ser divertidas) ou postar fotos ou imagens aleatórias só pra ter o prazer de torrar a paciência de todo mundo para ganhar comentários, fosse aparecer do nada e tomar o serviço que eles criaram com tanto carinho para os seus conterrâneos.

E o fotolog, que nem foi traduzido ainda? (E nem está com cara de que vai ser.) Você não publica uma foto, você faz um
upload. Você não deixa um comentário no livro de visitas, você deixa um comment no guestbook. Você não adiciona a pessoa (e notem o talento nato do brasileiro para criar neologismos impressionantes), você "addeia" a pessoa. É ridículo. Por causa do Orkut, a língua brasileira quase ganha uma palavra nova: escrepe. Ou iscrepe, sei lá. Mesmo agora, que já foi traduzido para "página de recados", metade das pessoas ainda pedem para as outras: "me manda um escrepe senão eu esqueço!"

E onde eu quero chegar, contando pra vocês esse monte de coisas que vocês já sabem?

Eu quero dizer que está na hora de algum brasileiro usar de toda a sua ginga e maladragem, aliadas a conhecimento e lógica de programação, para...

(Rufem os tambores, toquem as cornetas, e façam bem alto e glamuroso!)

...criarmos nossos próprios serviços!! Feitos por brasileiros, para brasileiros!

Claro que a gente é bonzinho e vai deixar o resto do mundo entrar também, mas todos eles vão ver que pertence a nós, porque vai ter informações relativas à gente, estatísticas por estado do Brasil, fusos horários do país, temperatura de cada área... até altura das ondas, para a alegria dos surfistas! Ah, sei lá, eu não sou bom em inventar essas coisas, mas eu tenho certeza que é só algum brasileiro deixar de ser preguiçoso e criar isso, que ele vai ser mais um ídolo nacional.


Alguém se habilita a criar o fotolog.net.br? Ou o BROrkut?

segunda-feira, agosto 8

Entreteoquê?

Sabe aquelas depressõezinhas que às vezes atacam e deixam a gente meio down sem nenhum motivo aparente? A gente sabe que não passa de frescura, mas acaba se rendendo? Então. Eu sou uma das poucas pessoas que eu conheço (se é que eu conheço mais alguém) que consegue pressenti-las um pouco antes de chegarem com força total. E aí, o que eu faço? Procuro a coisa mais nonsense possível pra me distrair até que a deprê desista de se instalar em mim e vá procurar outro pra encher os culhos.

E hoje aconteceu. Eu até pensei que não tinha mais volta, que eu ia acabar ficando deprê mesmo. Então, como minha última tentativa de fugir do baixo-astral, eu gritei por socorro no MSN da Érika:

Fabio diz:
aieee!! me ajuda!
Fabio diz:
diz uma coisa bem...
Fabio diz:
bem...
Fabio diz:
putz, que palavra era mesmo?
Fabio diz:
entretenante?
Fabio diz:
entretiva?
Fabio diz:
entretível?
Fabio diz:
algo que possibilite o entretenimento!!
Fabio diz:
que palavra, meu Deus??!
Fabio diz:
me ajudaaaa
Akemi diz:
?
Akemi diz:
pra q?
Fabio diz:
pra saber!
Akemi diz:
huahahahua
Akemi diz:
sei lá eu!
Fabio diz:
putz!

Então eu saí em busca da palavra que definisse o que eu precisava: algo para me entreter. Seria alguma dessas ridículas palavras que eu já havia sugerido? Fui no MSN do meu amigo Vinícius, para ver se ele teria alguma luz para me dar:

Fabio diz:
dá um help ae
Fabio diz:
diz como eu poderia dizer "I need something entertaining" em português
Vinicius diz:
Eu preciso de algo que me divirta
Vinicius diz:
Esqueceu como se fala portugues?
Fabio diz:
nah, sem essa de dar voltinhas! eu preciso da tradução de "entertaining"
Fabio diz:
ou, se preferir
Fabio diz:
difina o que se diz de algo que proporciona entretenimento
Fabio diz:
é algo entretível?
Fabio diz:
entretante?
Fabio diz:
entretoso?
Fabio diz:
essa resposta que eu preciso!
Fabio diz:
será que essa palavra existe?
Vinicius diz:
num sei
Vinicius diz:
Eu preciso de algo entretente
Vinicius diz:
Eu preciso de algo divertido
Vinicius diz:
Eu preciso de algo entretinamentavel
Fabio diz:
uhaauhauhauhahu

Aí a gente mudou de assunto bruscamente, de um modo que só é possível em conversas de MSN. Foi quando eu me dei conta da ironia. Eu tinha acabado de passar 15 minutos fazendo a coisa mais "entrenimêntica" possível: tentar descobrir esse raio de palavra.

E a deprê já tá longe a uma hora dessas!