A Nível de Myself

terça-feira, novembro 30

A Hard Day's Wonkanight

É realmente difícil se concentrar em escrever alguma coisa quando tem alguém na sala ao lado se divertindo no videokê, cantando pérolas como Dormi na Praça e Marilou (a galinha, sabe?), mas eu vou tentar! Até porque vou falar é de música boa, vou falar de Wonkavision!

Ontem teve show deles no Elo Perdido (Carlos Gomes, 710, como se te interessasse). Eu nunca tinha ido lá, nem nunca tinha visto algum show tão de perto! Eu poderia ter facilmente empurrado o Will do banquinho onde ele ainda tem que tocar (ainda está se recuperando do acidente de moto que sofreu há algumas semanas), se eu quisesse, mas é claro que eu não iria querer uma coisa dessas!

E, como show da Wonkavision é sempre muito mais do que se espera, eu não me surpreendi ao ouvir Dressed for Sucess (se não me engano, da Roxette), na voz da Manu, nem Be My Baby, das Ronettes, na voz da Grazi, com direito a dancinhas e tudo mais, já que a versátil Manu assume o baixo nessa.

"Dá pra aumentar aí? A gente não tá nem conseguindo se ouvir!", pede Will ao pessoal do som, em dado momento. Não sei se eles não estavam conseguindo se ouvir, mas com certeza estavam ouvindo o coro de vozes que não abandou o posto em nenhum momento. Ao início da "Super-Homem", tudo que o Will cantou foi "Digo co...". E nem precisava mais! A platéia fazia as vezes de quinto wonka e se fazia ouvir afinada e fluente com a letra. O sorriso do Will foi o melhor agradecimento para aqueles que estavam ali, na primeira fila! Fora essa, "A Garota Mais", "Nanana", "Quando 16" e "Errado?", assim como todas as outras, receberam o reforço da wonkamassa presente.

Ao fim do show ainda consegui catar uma set-list, que foi posteriormente autografada pelos quatro wonkas, consegui ficar um tempinho conversando com o Will, com o Kiko e com a galera, comemos e bebemos muito (e de graça!) e conheci duas pessoas muito queridas: a Guada e a Shuna!

Queria deixar um agradecimento à todo mundo que fez essa noite especial: os Wonkas, a Tici, a Guada, a Shuna, a Lari, o Djuli, a toda a galera de Carlos Barbosa e, principalmente, ao Vinícius, meu parceiro de todas as indieadas! Se ele não topasse ir comigo, eu nem teria ido. (E ele não teria visto show da Wonka, ia acabar sendo pior pra ele também! :P)

Valeu!!!

PS.: Quem tiver fotografias do evento, me mande!! stratofabio@gmail.com!
PS2.: E por falar em fotos... Guada, quando é que tu vai deixar eu tirar umas fotinhos, hein?? :P

sábado, novembro 27

Não tem mais desculpa!

Eu tenho notado uma queda incrível no número de comentários desse blog. O que houve?? Ao meditar profundamente por mais de 5 segundos a respeito dessa questão, cheguei à conclusão de que talvez o sistema de comentários do blogspot não seja o mais estimulante possível. Por isso troquei para o incrível com-um-clique-você-já-está-comentando HaloScan! Além de ser muito mais rápido, ele não pede senha, nem nome, nem nada! É um clique, um comentário e fecha a janela! Não tem mais desculpa pra não comentar!

...

Tá esperando o quê?

sexta-feira, novembro 26

A Melhor Noite Que Eu Consigo Me Lembrar

Respiro para viver, respiro para me dar sorte, respiro bem fundo para tomar coragem e ir falar com ela.
Respiramos nós dois o mesmo ar. Estamos perto, mas não tão perto quanto eu gostaria.
Suas pernas parecem tão... perfeitas. Nossa, como é difícil ser tímido! Não estamos fazendo absolutamente nada juntos, mas mesmo assim me sinto sendo observado, sinto que cada passo, cada movimento, cada olhada disfarçada para o lado está sendo registrada pelo seus lindos olhos. Azuis? Verdes? Não sei. Eu ainda não sei de que cor são. Eu ainda não consegui olhar dentro deles. Mas como é possível, eu me pergunto, que os olhos de tão linda garota não sejam lindos também?
Chego perto dela, a beijo, o mundo pára completamente ao nosso redor, tudo fica preto e branco, exceto nós, é claro. Eu vejo o mundo girar na direção oposta a que eu estou girando com ela. Ouço uma voz que me pergunta "E aí? Não vai até lá falar com a garota?" e percebo que estava apenas perdido nos meus pensamentos. Bebo o último gole do que quer que estivesse dentro do meu copo. Caminho até ela. Todas as pessoas continuam dançando como se eu não existisse. Na verdade, eu nem faço questão de existir em algum outro lugar que não no coração da linda garota de vestido azul que está ali, sozinha, a alguns metros de distância. Penso em todas as coisas possíveis e imagináveis para falar quando meus olhos finalmente descobrirem a cor dos dela. A verdade é que as minhas esperanças são tão grandes, que um beijo seu poderia me matar. E então? Não gostaria de me matar?
Mas não, eu não morri quando parei na frente dela e, diante dos seus faiscantes olhos que agora eu sabia que eram, de fato, azuis como o seu vestido, falei, trêmulo:
- Meu coração é seu para preencher ou quebrar. Ou usar como uma jóia, se você preferir.
Não havia pensado em dizer isso nem por um segundo. Parece que algumas pessoas têm algum tipo de mecanismo de auto-defesa diante de situações como essa. As palavras simplesmente saíram, como se tivessem vontade própria. E até hoje eu agradeço, pois foram com essas palavras que eu arranquei o primeiro sorriso da sua mãe.
- E aí, pai, o que aconteceu depois?
O que aconteceu depois foi digno de ser um capítulo de livro, uma cena de filme. Ou uma letra de música. Ela não me beijou, mas me pegou pela mão e me levou lá para fora daquela festa. É claro que eu não me importei nem um pouco, já que tudo o que eu queria ver estaria na minha frente onde quer que ela fosse comigo. Conversamos por muito tempo, e eu lembro daquela cena como se ela estivesse tatuada na minha memória. Lembro das suas mãos abaixadas, do som estéreo que nos abraçava. do cheiro do seu cabelo (que ela ficava enrolando com a ponta do dedo) e da hora no relógio quando nos demos conta de quanto tempo já havia passado e de como já estava tarde. Lembro de nós correndo pelas ruas úmidas até a sua casa. Lembro que o portão da casa dela já estava trancado. Lembro que eu pulei e o abri por dentro, deixei ela entrar. Ela parou na porta, pôs as mãos na minha cintura e - disso eu lembro mais do que tudo - enfim me beijou. Me beijou como sempre quis. Como desde o começo ela sempre quis, enquanto eu exitava em ir dar um simples "oi". E essa foi a melhor noite que eu consigo me lembrar.
- Uau, pai... Isso é demais... Foi assim, então, que o senhor conheceu a mãe?
- Foi, meu filho. Mas... Espera, onde você vai?
- Vou ali no quarto, pai! Acabei de ter uma idéia para uma música!
Breathe in for luck.
Breathe in so deep.
This air is blessed, you share with me.
This night is wild, so calm and dull.
These hearts, they race, from self-control.
Your legs are smooth, as they graze mine.
We're doing fine.
We're doing nothing at all.

My hopes are so high that your kiss might kill me.
So won't you kill me?
So I die happy.
My heart is yours to fill or burst,
to break or bury, or wear as jewelry.
Whichever you prefer.

The words are hushed, "let's not get busted."
Just lay entwined here, undiscovered.
Safe in here from all the stupid questions.
"Hey did you get some?"
Man that is so dumb.
Stay quiet, stay near, stay close, they can't hear.
So we can get some.

Hands down this is the best day I can ever remember.
Always remember the sound of the stereo.
The dim of the soft lights.
The scent of your hair, that you twirled in your fingers.
And the time on the clock, when we realized "It's so late!"
And this walk that we share together.
The streets were wet, and the gate was locked,
So I jumped it, and let you in.
And you stood at the door, with your hands on my waist.
And you kissed me like you meant it.
And I knew...that you meant it. (Dashboard Confessional - Hands Down)

Memórias

Pesados flocos de neve caíam sobre seus cabelos, ombros e os braços. A respiração saía com a fumaça habitual a esses dias de frio. "Quanto tempo faz que não sinto a neve?", pensa ele. Enquanto caminhava pela rua deserta e escura, via-se na poças d'água do caminho. Um homem. Homem sabia que era, mas ainda se via naquele quarto solitário, tocando guitarra e cantando canções de esperança por um mundo melhor.
Crescera ali, entre as mesmas latas de lixo que agora chutava. Não as chutava por raiva, mas apenas como uma primitiva forma de ter certeza de que aquilo ainda era seu, ainda fazia parte dele.
O motivo de sua volta não poderia ser explicado com palavras. Talvez com acordes, batidas e solos, mas não com palavras. Ele apenas tinha certeza de que a vida é tão boa quanto as memórias que se tem dela. E ele estava de volta, buscando o que era seu, as suas memórias.
Outra poça d'água, outras lembranças. No reflexo via a si mesmo fugindo das aulas, correndo pelos becos com alguns amigos. Sem saber, na época, a importância que essa imagem ainda teria. Ressucitando memórias das cinzas, lembrou da rebeldia e das contradições do seu tempo de adolescência. "Dissemos que nunca seríamos como eles, mas olhe para nós agora."
Sua jaqueta de couro o protegia do frio que vinha da rua, da neve, do vento e da água. Mas não do frio que vem de dentro. Daquele frio que sobre pela espinha quando, finalmente, nos damos conta de que os momentos chegam e se vão mais rápido do que o cheiro que fica depois da chuva. Chuva que enche o nosso coração de lágrimas que não caem para não expor a nossa fragilidade. Que formam um mar onde nós mesmos somos os piratas em busca do tesouro. E, adivinhem, eu achei um mapa. Eu achei um mapa do tesouro enterrado! Mas mesmo que eu volte para casa de mãos vazias, ainda terei as histórias das cicatrizes de batalha, navios piratas e corações cansados, ossos quebrados e o melhor das amizades que fiz! E quando a minha ampulheta tiver deixado o último grão de areia cair, eu vou lembrar de tudo isso.
Na última poça d'água do caminho, via-se o brilho dos seus olhos. No instante seguinte, só o brilho da lua e de uma lêmpada solitária. Que piscou, piscou e apagou, levando embora as imagens de um reencontro.
It was the first snow of the season
I can almost see you breathin
In the middle of that empty street

Sometimes I still see myself
In that lonesome bedroom
Playin my guitar
And singing songs of hope
For a better future

Life is
Only
As good as the memories we make
And I’m taking back what belongs to me

Polaroids of classrooms unattended
These relics of remembrence
Are just like shipwrecks
Only theyre gone faster
Than the smell after it rains

Last night while everyone was sleepin
I tripped through my old neighborhood
And resurrected memories from ashes

We said that we would never
We were really just like them
Does rebellion ever make a difference

Life is
Only
As good as the memories we make
And I’m taking back what belongs to me
These relics of remembrence
Are just like shipwrecks
Only theyre gone faster
Than the smell after it rains

So long astoria
I found a map to buried treasure
And even if we come home empty handed
Well still have our stories
Of battle scars, pirate ships and wounded hearts,
Broken bones, and all the best of friendships

And when this hourglass
Has filtered out
Its final grain of sand
I raise my glass to the memories we had
This is my wish
This is my wish
Im takin back
Im takin them all back (The Ataris - So Long, Astoria)

segunda-feira, novembro 22

Música & Videogame

...Música:
Eu estou muito feliz. Consegui, finalmente, a trilha de abertura do antigo Cybercops! Bons tempos em que eu parava na frante da TV, cantava junto em embromês (embromação de japonês) e ficava girando o braço, imitando o Júpiter.
Ai, ai... *cara de saudosista*


...Videogame:

Por falar em saudosismo, poucas sensações foram mais marcantes na minha vida do que as vezes em que eu vi os logotipos de cada um dos jogos da série Zelda na minha vida. "A Link to The Past", quando eu estava na sétima série, "Ocarina of Time", em 2000, "Link's Awakening", "Oracle of Ages", "Oracle of Seasons" e "Majora's Mask" um pouco depois... E hoje aconteceu de novo: os dizeres "The Legend of Zelda: The Minish Cap" apareceram no meu monitor. Eu senti aquela ótima sensação mais uma vez. Agora me dêem licensa, que eu vou ali ajudar o Link a salvar a Princesa Zelda pela centésima vez.

quinta-feira, novembro 18

Dá um tempo!

Bom, pessoal, quero pedir três desculpas. Uma, por ter deixado o blog sem posts por tanto tempo. A outra é por ter feito isso de novo, já que não é a primeira vez que isso acontece. E a terceira é porque, infelizmente, terei que fazer isso de novo!

É, esse post é um "to dando um tempinho, pessoal!". Eu simplesmente não to conseguindo escrever sobre nenhum assunto "postável". Então é melhor eu dar um tempinho do que ficar me pressionando, certo?

Mas notem que esse "tempinho" pode muito bem durar muito pouco tempo, ou até meses, quem sabe. Mas eu acho que não demora muito, não. Minha cabeça muda muito rápido. É capaz que eu volte a escrever ainda na semana que vem. (O que, no fim das contas, não mudaria em nada a freqüencia que eu venho mantendo nos posts.)

Enfim... Esperem. I Will Be Back...

sábado, novembro 6

O Triste Fim de Bernd



Oi, eu sou o Bernd.
Meu dono era um idiota, me abandonou embaixo de um caixote num beco qualquer.
Mas aí veio um moço e me tirou de lá. Me alimentou e eu voltei a ficar gordinho e saudável, como vocês podem ver na foto. Não sou uma gracinha?
Pois é, mas eu ainda acho que preferia ter ficado com o Idiota do meu primeiro dono. Pelo menos ele não era um crápula insensível que põe no ar sites com a minha cabeça a prêmio! Não tá entendendo? Eu explico.
O meu dono atual colocou no ar uma página com dados para que pessoas do mundo todo possam doar dinheiro a ele... em troca da minha vida. De acordo com o que ele diz no site, se a conta dele não mostrar um saldo de 1.000.000 de Euros no dia 31 de dezembro de 2004, ele vai me jantar na ceia de ano-novo. Vai fazer um prato chamado "Rabbit With Chanterelle", que não parece nada bom. Especialmente se o "rabbit" em questão for eu mesmo!
No momento em que escrevo isso, eu tenho exatos 1 mês, 24 dias, 23 horas e 1 minuto de vida.
O insensível ainda pôs à venda três modelos de camisetas "Salvem o Berndt" para vender, pode??
Por isso eu imploro a todos vocês que estão lendo isso agora. Não, não doem porcaria de dinheiro nenhum! (Até porque até agora ele só tem uns 50 e poucos mil. Nunca chegaremos a um milhão!) O que eu imploro é...

...alguém me tire daqui!!!

PS: O endereço do site é http://www.krohm.net/bernd.htm
PS2: O Djuli praticamente jurou para o dono deste flog que vai comprar uma camiseta Salve o Bernd. Estou pagando pra ver!