Todo mundo já fez um post saudadando a chegada de 2006, menos eu. E sabe de quem é a culpa? Do próprio "Sr. 2006", que já chegou me atropelando! Agora eu tenho novos horários, menos tempo, às vezes até menos disposição, mas nem por isso vou largar de mão o Fábio de 2005. Até porque, caramba, como cresceu esse menino!Esse 2005 foi o ano mais maravilhosamente estranho da minha vida. Eu cresci mais do que suspeitava que iria. Aprendi a lidar com as pessoas de uma forma muito mais próxima e pessoal do que eu achei que precisaria. Mas, principalmente, aprendi a lidar comigo mesmo, com as minhas limitações, manias e defeitos. Tudo bem que eu posso não ter alcançado grande parte das coisas que eu sonhava para esse ano. Não voltei a estudar, ainda não estou morando sozinho com a Érika e só fui arrumar emprego nos 45 do segundo tempo. Mas se eu for contar as coisas que eu consegui ou aprendi e que não estavam nos planos... oh boy, aí eu vejo como esse ano foi lucrativo.Mas uma coisa eu devo admitir. Isso tudo poderia nunca ter acontecido, caso uma simples pecinha fosse retirada da minha vida. Uma simples pecinha de 1,55m chamada Érika. Nem que eu dedicasse esse ano novo inteiro só para falar dela nesse blog eu conseguiria dizer o quanto essa menina é importante. E tem sido mais ainda. Eu sei que ela tem consciência de que é importante pra mim, mas eu também sei que ela não tem a menor idéia do quanto é.Se ela soubesse a importância que cada sorriso que ela deu esse ano teve pra mim, ela passaria 2006 sorrindo. Mesmo os mais bobos dos sorrisos. Mesmo aquele sorriso que se dá quando não se tem nada pra dizer, mas os olhares pedem que se diga alguma coisa. Mesmo aquele sorrisinho tímido que se dá enquanto sobem os créditos de algum filme bom. Mesmo aquele sorriso meio amarelo que ela dá quando eu desembesto a tirar foto dela logo depois dela sair da cama, ou quando tá gripada. Todos esses e todos os outros. Digamos que os sorrisos dela é que dão corda em mim. Por isso, amor, em 2006... sorria bastante! Desculpem se esse post correu muito pro lado sentimentalóide da coisa, mas é inevitável. Estar com essa menina implica em amá-la acima de qualquer outra coisa. E eu não me importo de pensar que 2006 está todo aí, imprevisível. Desde que ela não saia do meu lado, não importa o que venha pela frente.
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E, como meu post foi claramente pobre em termos de "mensagem positiva para o ano que se inicia", tomo a liberdade de plagiar um dos caras mais fodas que eu conheço. Um cara que eu, sinceramente, daria minha coleção de gibis dos Combo Rangers para conhecer pessoalmente, conversar um pouco e, claro, aprender. Sei que a humildade do cara não permite que ele goste de bajulação, mas eu realmente admiro muito esse cara (e nem é porque o nome dele é igual ao meu): Fábio Yabu. Assim ele escreveu no blog dele:
A única resolução de Ano Novo que tenho é que não espero que 2006 seja feliz, cheio de prosperidade, plenitude ou qualquer coisa que você ache escrita num Cartão de Natal. Quero apenas que meu 2006 seja. Com todos os sorrisos e lágrimas que estão por vir, com as histórias para contar e os rostos para conhecer ou esquecer.
Uma das coisas mais importantes que aprendi na vida foi que o tempo é só isso: tempo. Numerozinhos num relógio digital, um ponteiro girando sem parar, folhas caindo das árvores e dos calendários, células nascendo e morrendo cada vez mais rápido. Ao invés de correr contra o tempo, resolvi fazer com que ele corresse ao meu favor, e é por isso mesmo que não quero que a minha felicidade ou a sua sejam determinados por quatro dígitos no calendário.
Então, nos vemos em breve. Não no Ano Novo. Talvez antes, talvez depois.
Na hora certa.
Falou, Yabu.