A Nível de Myself

domingo, janeiro 29

Pesquisa

Comigo acontece o seguinte: de vez em quando eu tenho umas idéias que logo vêm seguidas da frase "putz, isso daria um post!", mas que quase sempre acabam não dando em post nenhum. Isso porque eu tenho um hábito de escrever sobre aquilo que está mais "fresco" na cabeça, e assim acabo deixando essas idéias arquivadas. Muitas acabam até se perdendo, de tanto tempo que ficam lá, mofando.

Mas agora eu quero a opinião de vocês. Abaixo estão algumas das idéias que ainda estão boas pra se fazer um post. Votem na que vocês mais querem que eu escreva a respeito.

a) O meu emprego.
b) O jeito particular como eu deixo a barra de tarefas do meu windows.
c) As maravilhas gastronômicas que você pode comprar (em qualquer boteco) com 5 reais.
d) A continuação daquele post antigo onde eu ensino meu irmão e meu primo a ouvirem rrrrrock.
e) Os maravilhosos jogos de mesa que eu venho jogando.

Caso vocês sejam muito exigentes, gostem de todos os meus textos e queiram que escreva sobre mais de um desses, pelo menos digam em que ordem. :P

Valeu!

quarta-feira, janeiro 25

Sobre a nossa ausência no show da Wonkavision

Na verdade a gente não foi por uma série de motivos. Entre os quais se encontra o medo e a paranóia que ficaram depois do assalto. Realmente, a sensação de insegurança está grande por aqui... Se a gente tivesse alguém pra pelo menos ir buscar a gente de carro na estação trem de Santo André, talvez a gente tivesse ido, mas andar por esse bairro depois das 9:30 da noite, mesmo que seja uma quadra só, não dá mais. Por enquanto não.

Mas também tem um outro motivo muito importante. A Wonkavision não está mais empolgando. E olha que somos nós, o "casal Wonka", que concordamos com isso. Provavelmente uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas desde que a Grazi saiu a Wonkavision não é mais a mesma com os fãs. A única coisa digna de aplausos que foi feita foi uma atitude do Will de criar um tópico na comunidade da Wonka no Orkut onde ele responde quaisquer perguntas feitas pelos fãs, como se fosse uma entrevista coletíva contínua (e meio bagunçada).

Mas fora isso foi só descaso, praticamente. O atraso no site chegou num ponto em que não é mais admissível. Gente, um site é uma coisa difícil de fazer, com certeza, mas PORRA, ANOS DE ATRASO É DEMAIS, NÉ?? Que colocassem um site provisório no ar, nem que fosse só com notícias e datas de show, enquanto o site de verdade não é lançado... mas não, nem isso. Eu entendo o lado do Will quando ele justifica o porquê do site não ter ido ao ar ainda. Entendo mesmo. Mas uma coisa não justifica a outra.

Outra coisa foi o clipe. Me magoou muitíssimo o fato de não terem, até agora, disponibilizado em nenhuma das duas listas de discussão da banda , um link pra gente baixar a versão em alta resolução do clipe. Isso é falta de respeito com o fã, galera. Se contentar com aquela versão ridícula do site lá que passaram pra gente é impossível. Nós somos fãs antigos e merecemos mais. Muito mais do que esperar o clipe passar na MTV. Isso sim me deixou puto com a banda.

A parte boa é que, assim como foram pequenas coisas que desagradaram os fãs como eu, pequenas coisas também podem me empolgar de novo, me fazer sentir aquele mesmo entusiasmo de fã que eu sempre senti pela Wonkavision.

Lancem o site logo. Façam uma newsletter pra manter a gente informado do que está rolando. Façam um pouco mais de shows. Dêem notícia de músicas novas. Lancem um single via internet. Qualquer coisa! Não é difícil, é só pensar um pouco na gente.

O gosto da gente pela banda não mudou. A gente só perdeu aquele entusiasmo, aquela empolgação. Wonkavision, nós ainda somos seus fãs. Eu, Fábio Barros, ainda declaro para todos que a minha banda nacional favorita é "uma banda de Porto Alegre chamada Wonkavision". "Sim, eu gosto do que de Los Hermanos." "Sim, eu gosto mais do que de Pato Fu." "Sim, eu gosto mais do que dessa aí também!". Só gostaria que a banda voltasse a gostar mais dos fãs do que de qualquer coisa que eles vêm gostando mais ultimamente.

Qualquer um que já tenha jogado SimCity sabe: é tão fácil agradar o povo quanto desagradá-lo.

E algo me diz que o Will já jogou SimCity.

sexta-feira, janeiro 20

Não Faz Sentido

Agora há pouco eu estava dando a minha olhadela diária nas notícias do UOL Jogos quando me deparei com essa galeria de imagens do novo jogo dos Lemmings, pro PSP. Cara, como eu me diverti muito com essas criaturinhas idiotas (e por isso mesmo muito legais) na época dos 16-bits. Eu adorava fazer uma delas explodir estrategicamente em um lugar que arremessasse mais um monte deles bem longe, de preferência em direção à água. Era o ápice da diversão sádica.

Quando abri a primeira foto, minha sensação foi "oh, ficou lindão no PSP". Mas foi aí que eu percebi: "peraí, é um jogo de PSP. Não tem tela de toque." Sou só eu, ou isso agora ficou meio sem sentido? Um jogo como esse, onde se deve clicar em uma ação, depois em um personagem para que ele execute essa ação e depois em um lugar onde esse personagem deve executar essa ação (ufa!), hoje em dia não faz mais sentido em nenhum outro videogame que não o Nintendo DS. O PSP foi feito pra jogo de corrida com tunagem.

Ainda bem que vão lançar Worms pro DS. :D

domingo, janeiro 15

Aniver-Mario

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[UPDATE]: Eu ia colocar umas 10 fotos nesse post, já tinha até separado elas, mas quem disse que essa tosca conexão de internet está deixando eu colocá-las? ¬¬
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É foda. Quando a gente acha que finalmente vai dar um passo importante em direção à vida adulta... Quando a gente se convence que vai ter que parar um pouco com as infantilidades e se preocupar um pouco mais com as responsabilidades... Quando a gente acha que agora finalmente vai virar homem...


...fazem uma festa de aniversário do Mario pra gente.


Tudo começou quando eu entrei em casa depois de ter sido convenientemente tirado dela com a desculpa de ir comprar refrigerante pro almoço. Mal coloquei os pés dentro de casa e vi três seres (Andrew, Thiago e Cris) saindo de trás do sofá enquanto cantavam a famosa "Parabéns a Você" no ritmo da música-tema do Mario. Tomei um dos maiores sustos da minha vida! Ou melhor, não foi exatamente um susto, foi mais uma supresa, mesmo. De repente estava todo mundo vindo até a sala: dona Márcia, seu Nelson, Ná, Ri, Rafa, Sílvia... Todas as pessoas com quem eu convivi durante esse ano estavam lá, apreciando a minha cara de... cara de NADA. Eu não consegui fazer nenhuma cara. Nem de espanto, nem de surpresa, nem de alegria, nem de nada. Eu fiquei simplesmente perdido durante os primeiros segundos!

Aí, depois de me certificar que realmente era uma festa surpresa, eu finalmente olhei para a mesa: lá tinha docinhos, salgadinhos, doces, copinhos e refrigerantes, além de um bolo de chocolate com duas velas acesas, uma mostrando o número "2" e outra mostrando o número "0". Mas a primeira coisa que eu vi, um milésimo de segundo antes de tudo isso, foram os bonequinhos do Mario que estavam do lado do bolo.


Eu havia ganho um "AniverMario"! E eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo, com os melhores amigos e a melhor namorada do mundo! Afinal, só mesmo a melhor das melhores namoradas de todos os mundos possíveis e imagináveis confeccionaria uma festa-tema do Mario no meu aniversário de 20 anos! E depois ainda me perguntam por que eu amo essa garota...


Depois disso o dia seguiu e a gente riu bastante, jogou um pouco de Play 2 (cortesia do Rafa), comemos muuuuito, eu ganhei um Ornitorrinco de pelúcia do Andrew (Best. Gift. Evar.), tiramos fotos e fizemos um monte de coisas! Aí o Thiago e a Cris tiveram que ir embora. Mas o Andrew ficou e a gente jogou uma longa partida de Spellfire (na qual o Rafa se sagrou vencedor) e depois uma loooooooooooooooooooonga partida de Master, um jogo divertido pra cacete quando os jogadores são 6 pessoas insanas e que não param de falar besteira e soltar pérolas.


Aí a gente foi dormir, porque já eram quase 4 horas da manhã.

E hoje eu estou aqui, repassando todo esse dia na memória de novo e de novo. Porque eu não posso esquecer desse meu aniversário nunca mais. Não posso. E não vou.

Até porque vai ser bem difícil.

quinta-feira, janeiro 12

Meu Amigo 1

Aniversários, aniversários... Todo mundo faz, todo ano, mas é sempre "único e especial". Eu nunca liguei muito pros meus, mas também não desprezava a data. O meu aniversário sempre foi a data após a qual eu iria ter que me acostumar a dar uma resposta diferente quando perguntassem a minha idade. E, pode crer, às vezes eu me enrolava mesmo.

Mas dessa vez é diferente. Amanhã, sexta-feira 13 com previsão de lua cheia, eu vou fazer 20 anos. E parece que tem algo muito estranho em se fazer vinte anos. Toru Watanabe, personagem do livro Norwegian Wood, do autor japonês Haruki Murakami, dizia que fazer 20 anos não era certo. Que a gente devia fazer 18, depois fazer 19, depois fazer 18 de novo e depois 19 de novo, assim por diante. Não que eu concorde com ele, mas é realmente estranho deixar aquele "1" sair e dar lugar a um "2".

Afinal, o meu amigo 1 esteve comigo desde os meus 10 anos. Tudo de mais emocionante que já me aconteceu na vida aconteceu sob o olhar sábio e amigo do meu amigo 1. Desde os primeiros videogames até os primeiros amigos "de verdade", os primeiros namoricos, primeiro beijo, primeira transa, as histórias que eu conto até hoje, tudo. Agora ele vai embora, para sempre.

O que me consola é que eu vou ganhar um amigo novo em folha, o 2, e sei que quando ele for embora pra dar lugar ao 3 a gente também vai ter muita coisa pra lembrar. A primeira casa, o primeiro carro, a primeira viagem internacional, quem sabe até um possível primeiro filho! Pensando bem, que venha logo o 2!

Até porque o 1, se eu um dia chegar a fazer 100 anos ele vai voltar, mas provavelmente nem eu nem ele lembraremos mais das coisas, nem teremos disposição para fazer mais nada de que valha a pena se lembrar.

quarta-feira, janeiro 4

Primeiro Post de 2006

Todo mundo já fez um post saudadando a chegada de 2006, menos eu. E sabe de quem é a culpa? Do próprio "Sr. 2006", que já chegou me atropelando! Agora eu tenho novos horários, menos tempo, às vezes até menos disposição, mas nem por isso vou largar de mão o Fábio de 2005. Até porque, caramba, como cresceu esse menino!

Esse 2005 foi o ano mais maravilhosamente estranho da minha vida. Eu cresci mais do que suspeitava que iria. Aprendi a lidar com as pessoas de uma forma muito mais próxima e pessoal do que eu achei que precisaria. Mas, principalmente, aprendi a lidar comigo mesmo, com as minhas limitações, manias e defeitos.

Tudo bem que eu posso não ter alcançado grande parte das coisas que eu sonhava para esse ano. Não voltei a estudar, ainda não estou morando sozinho com a Érika e só fui arrumar emprego nos 45 do segundo tempo. Mas se eu for contar as coisas que eu consegui ou aprendi e que não estavam nos planos... oh boy, aí eu vejo como esse ano foi lucrativo.

Mas uma coisa eu devo admitir. Isso tudo poderia nunca ter acontecido, caso uma simples pecinha fosse retirada da minha vida. Uma simples pecinha de 1,55m chamada Érika. Nem que eu dedicasse esse ano novo inteiro só para falar dela nesse blog eu conseguiria dizer o quanto essa menina é importante. E tem sido mais ainda. Eu sei que ela tem consciência de que é importante pra mim, mas eu também sei que ela não tem a menor idéia do quanto é.

Se ela soubesse a importância que cada sorriso que ela deu esse ano teve pra mim, ela passaria 2006 sorrindo. Mesmo os mais bobos dos sorrisos. Mesmo aquele sorriso que se dá quando não se tem nada pra dizer, mas os olhares pedem que se diga alguma coisa. Mesmo aquele sorrisinho tímido que se dá enquanto sobem os créditos de algum filme bom. Mesmo aquele sorriso meio amarelo que ela dá quando eu desembesto a tirar foto dela logo depois dela sair da cama, ou quando tá gripada. Todos esses e todos os outros. Digamos que os sorrisos dela é que dão corda em mim.

Por isso, amor, em 2006... sorria bastante!

Desculpem se esse post correu muito pro lado sentimentalóide da coisa, mas é inevitável. Estar com essa menina implica em amá-la acima de qualquer outra coisa.

E eu não me importo de pensar que 2006 está todo aí, imprevisível. Desde que ela não saia do meu lado, não importa o que venha pela frente.

* * *

E, como meu post foi claramente pobre em termos de "mensagem positiva para o ano que se inicia", tomo a liberdade de plagiar um dos caras mais fodas que eu conheço. Um cara que eu, sinceramente, daria minha coleção de gibis dos Combo Rangers para conhecer pessoalmente, conversar um pouco e, claro, aprender. Sei que a humildade do cara não permite que ele goste de bajulação, mas eu realmente admiro muito esse cara (e nem é porque o nome dele é igual ao meu): Fábio Yabu. Assim ele escreveu no blog dele:

A única resolução de Ano Novo que tenho é que não espero que 2006 seja feliz, cheio de prosperidade, plenitude ou qualquer coisa que você ache escrita num Cartão de Natal. Quero apenas que meu 2006 seja. Com todos os sorrisos e lágrimas que estão por vir, com as histórias para contar e os rostos para conhecer ou esquecer.

Uma das coisas mais importantes que aprendi na vida foi que o tempo é só isso: tempo. Numerozinhos num relógio digital, um ponteiro girando sem parar, folhas caindo das árvores e dos calendários, células nascendo e morrendo cada vez mais rápido. Ao invés de correr contra o tempo, resolvi fazer com que ele corresse ao meu favor, e é por isso mesmo que não quero que a minha felicidade ou a sua sejam determinados por quatro dígitos no calendário.

Então, nos vemos em breve. Não no Ano Novo. Talvez antes, talvez depois.

Na hora certa.

Falou, Yabu.